Carolyn Cascio estava em uma pequeno avião (supostamente um Cessna) com um passageiro adicional. Ela desapareceu durante um voo do Aeroporto de Nassau à ilha Grand Turk (Bahamas) em 7 de Junho de 1964 (ou 1969 dependendo da fonte). Ela informou que estava perdida e voando sobre duas ilhas desconhecidas, "não há nada lá embaixo" disse ela enquanto as pessoas no chão, viram um avião desorientado voando em círculos.
Detalhes do Incidente
Cascio deixou o aeroporto de Nassau, viajando em direção sudeste à cidade de Cockburn, ilha de Grand Turk e próximo da hora prevista de chegada, ela passou um rádio para o aeroporto de Nassau, em primeiro lugar que sua bússola estava "girando irregularmente" e depois, ela disse pelo rádio que não podia avistar o Aeroporto Internacional de JAGs McCartney, de Cockburn.
Grand Turk. |
Cascio: "-Eu não entendo isso. Devo ter feito uma curva errada. Este deve ser o Grand Turk, mas não há nada lá embaixo, não há aeroporto, não há casas."
Passageiro: "-Certo"
Cascio: "-É o lugar certo no mapa, e a forma é certa e tudo, mas esta ilha parece desabitada. Olha, sem edifícios, sem estradas, nada. Tem que ser Grand Turk, mas não está lá. Parece com o Grand Turk mas não pode ser".
Ao mesmo tempo que ela alegou estar circulando a ilha, as pessoas em muitos lugares em terra, da ilha de Grand Turk, afirmaram ver um pequeno avião voando em círculos por aproximadamente 30 minutos.
O pessoal do Aeroporto jAGs, tendo visto a olho nu e no radar, tentou desesperadamente contactá-la, mas não foi capaz de fazê-lo. Presume-se que a maioria das tentativas de entrar em contato teriam falhado devido a posição do rádio com microfone aberto, no qual, só conseguiam ouvi-la. Várias vezes enquanto ela circulava, sua conversa com o passageiro foi interrompida pela estática durante 1 a 3 segundos. Cascio esteve voando diretamente acima do aeroporto em condições claras, mas aparentemente não conseguia vê-lo. Todas as tentativas de contactá-la pelo rádio falharam.
Depois de meia hora voando em círculos, o aeroporto capturou as últimas palavras de Cascio:
"Não tem jeito de sair disso?". Ela então aparentemente tomou uma decisão de voar para outra ilha. Em perplexidade, o pessoal do aeroporto inteiro assistiu ela manobrar bruscamente para à esquerda e voou através do mar.
O avião voou por um banco de nuvens baixo, mas não foi visto saindo do outro lado. Ela decidiu retornar exatamente o mesmo curso que havia tomado, rumo ao noroeste para Nassau, Bahamas, colocando o sol da tarde em sua posição de 10:00. Ela avisou pelo rádio que esperava ter combustível suficiente para a viagem de retorno, mas que em caso de emergência, ela iria pousar em qualquer aeroporto ou pista de pouso no caminho, já que ela estaria nas proximidades de várias ilhas das Bahamas por toda a viagem.
Permaneceu em contato por rádio com Nassau por aproximadamente 30 minutos, após o qual, ela não foi mais ouvida novamente. Uma extensa busca não identificou nenhum sinal de destroços do avião ou sobreviventes. Ninguém em qualquer ilha, sobre ou próximo de onde ela passou, relataram ter visto um avião voltando.
Cessna (Imagem ilustrativa.) |
Uma quebra no espaço-tempo contínuo não seria necessariamente um buraco negro. Uma suposta ruptura no tecido do espaço-tempo é chamado de pontes de Einstein-Rosen, ou mais popularmente, buracos de minhoca. A distância mais curta entre dois pontos, neste caso, não seria uma linha reta, mas zero.
O buraco de minhoca, hipoteticamente falando, teleportaria qualquer coisa que entra do ponto A ao ponto B instantaneamente, independente da distância entre os pontos A e B não são necessariamente diferentes locais físicos, mas poderiam estar no mesmo local em diferentes períodos de tempo. Assim que teoricamente, se poderia viajar da terra para um planeta no sistema estelar Upsilon Andromedae instantaneamente, ao invés de passar 44 anos viajando na velocidade da luz.
De acordo com a teoria da relatividade, uma viagem em condições de movimento superlumínico (mais rápido que a luz) é impossível, a menos que as leis da física sejam descartadas primeiro e alguns teorizam que as leis da física deixariam de existir dentro de um buraco de minhoca.
Triângulo das Bermudas. |
Já que tal buraco de minhoca instantaneamente transportaria integralmente qualquer coisa para outro local no universo, ou para outro tempo no mesmo local. Um possível crédito para esta hipótese, estaria centralizada no caso Carolyn Cascio.
As teorias matemáticas envolvidas com como funcionam os buracos de minhoca, não foram ainda totalmente descritas, assim que até a possibilidade de um buraco negro no Triângulo das Bermudas ser provada ou refutada, pode ser interpretado como "possível", ainda que remotamente, que Cascio possa ter entrado em um ponto A, em algum momento durante a sua viagem ao Grand Turk, e saiu no mesmo local no ponto B em outro tempo, antes que os humanos tivessem habitado Grand Turk. Ela estava, então, incapaz de voar de volta através da mesma ruptura no espaço-tempo contínuo.
Esta é uma das explicações para o mistério do triângulo das Bermudas, muito particular por sinal... Mas nos parece muito "viajada".
Este mistério ainda permanece sem solução e o conceito de espaço-tempo contínuo ou viagem no tempo ainda permanece como uma mera hipótese.
Uma explicação alternativa seria o erro humano, resultando em Cascio confundindo alguma ilha desabitada com a ilha de Grand Turk, posteriormente perdendo seu rumo devido a uma bússola defeituosa e esgotar o seu combustível. As testemunhas teriam realmente visto um avião voando em círculos, mas nada no caso indica que tudo tenha sido simultâneo, ou sequer que se tratasse do mesmo aeroplano.
Os teóricos da conspiração questionam essa explicação, argumentando que não há nenhuma ilha no Caribe que seja remotamente semelhante à ilha de Grand Turk e que existem muito poucas ilhas desabitadas.
Os argumentam também são centrados na alta improbabilidade de que um piloto licenciado perderia o seu rumo devido simplesmente a uma bússola defeituosa. A bússola estaria funcionando corretamente quando ela teria partido do Aeroporto de Nassau, e ela não deu queixa da avaria até a chegada sobre o seu esperado destino. Dadas estas circunstâncias, ela deveria ter sido capaz de se orientar segundo o sol.
Segundo algumas poucas fontes, o caso Carolyn Cascio nunca teria acontecido, senda na verdade apenas um conto para agregar mais um número aos vários desaparecimentos, reais e/ou inventados, no Triângulo das Bermudas.
0 comentários:
Postar um comentário