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terça-feira, 1 de março de 2016

A loira do banheiro


A Loira do Banheiro é a lenda urbana mais famosa do Brasil. É conhecida praticamente em todas as escolas e faz muita criança ficar aterrorizada. Venha conhecer sua origem, diferentes formas de invocá-la e alguns relatos de quem jura que já a viu...

Acredita-se que a maioria dos que estão lendo conhecem a lenda da Loira do Banheiro. Me lembro quando tinha meus 8, 9 anos, que na escola que eu estudava o banheiro era uma fila com umas 10 portas, e a loira morava na última. Dizia a lenda que era só ir lá e dar 3 descargas seguidas que ela aparecia! Só sei que essa era a cabine menos usada do banheiro, todos os meninos tinham medo de fazer necessidades nela :)


Como Evocar a Loira do Banheiro?

Existem muitas e muitas formas. Como lenda mais famosa do Brasil, conhecida em milhares de escolas, ela foi sendo modificado, como um telefone sem fio. Primeiramente, como o próprio nome diz, pra começar você tem de ir para um.... banheiro de escola, e fazer uma dessas coisas para a loira aparecer:

- chutar 3 vezes a porta do banheiro
- dar descarga 3 vezes seguidas em qualquer privada
- ir para a última porta do banheiro e dar 3 descargas seguidas (era assim na minha escola)
- Entrar em uma cabine, trancar a porta, sentar na privada e dar 3 descargas.
- Bater a porta 3 vezes, dar descarga 3 vezes, abrir e fechar a torneira 3 vezes e falar 3 palavrões

Se tiver coragem suficiente para fazer isso, ela vai aparecer com algodão no nariz cheio de sangue pedindo para você tirar. Por isso a Loira do Banheiro é conhecida também como A Mulher do Algodão. Algumas escolas dizem que a Loira do Banheiro aparece com o rosto todo cortado pedindo para você passar o algodão. Já outras dizem que ela aparece no espelho e fica te encarando.

Possíveis Origens

Menina Matadora de Aula: A lenda conta que uma menina loira muito bonita vivia matando aula na escola, ficando dentro do banheiro, fumando, fazendo hora. Então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu. Desde esse dia, os banheiros de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quando se entra sozinho.

Bloody Mary: É uma das mais famosas lendas urbanas americanas. Basta você falar 3 vezes para o espelho "Bloody Mary" que ela vai aparecer e te matar. Como consumimos tudo o que for americano, a lenda chegou nas terras tupiniquins e foi adaptada como sendo a Loira do Banheiro. Muitos blogs juntam em um mesmo post Bloody Mary e Loira do Banheiro, como se fossem a mesma coisa, mas eu prefiro desvincular. Veja post especial que fiz sobre Bloody Mary

Jornal Notícias Populares: Nossa assombrados, eu me lembro quando ainda existia esse jornal. Eu adorava ir na banca lá em Santa Cruz do Rio Pardo-SP (nem sei se ela existe ainda), que ficava ao lado do antigo Clube dos XX. Bem, sei que lá sempre tinha o jornal NP e suas capas ensanguentadas. Eu falava que se dobrasse o jornal caia sangue dele huahuahauha. Ele foi o responsável por muita loucura, com matérias com títulos como "Nasceu o Bebê Diabo em São Paulo!" De acordo com o livro "Nada Mais que a Verdade - A extraordinária história do jornal Notícias Populares", o jornal pode ter sido um dos responsáveis pela criação da lenda. Segue texto retirado do livro (página 99):

Esse jornal era bizarro!
Em 1966, ainda na era Mellé, o jornal fez renascer a lenda da Loira Fantasma, explorada anos antes pelo jornalista Orlando Criscuolo em uma série de matérias para o Diário da Noite. Em um plantão de domingo, a equipe deparou com uma pauta quase vazia. Sem suicídios, estupros e outros crimes dramáticos na cidade, estava difícil bolar uma manchete. Foi quando apareceu na redação a foto de uma funcionária do prédio, que trabalha no tráfego interno na Barão de Limeira. A imagem estava sem foco, com um borrão. Alguém comparou a moça a um fantasma. O repórter Mário Luiz Serra gostou da idéia e emendou de primeira a manchete "Loira Fantasma Aparece em Banheiro de Escola". Tanto a história quanto o cenário do banheiro foram escolhidos por Serra apenas em função do tamanho dos títulos e do texto. No dia seguinte, a edição esgotou nas bancas e vários leitores telefonaram para o jornal dizendo que já haviam sido assombrados pela tal Loira Fantasma.

A Loira Fantasma, por exemplo, ainda voltou em agosto e setembro de 1976, dando as caras em um colégio na Parada Inglesa, zona norte paulistana, e na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná. O periódico até trazia uma entrevista com uma mulher suspeita de ser a Loira Fantasma. Mirtes Carvalho, em 18 de agosto, desmentia tudo: "Eu nunca foi a loira fantasma".

Maria Augusta de Oliveira
Maria Augusta de Oliveira: A loira do banheiro é na verdade o fantasma de uma pessoa real chamada Maria Augusta de Oliveira. Essa é a sua história:

Filha de Francisco de Assis de Oliveira Borges, Visconde de Guaratingetá e de sua segunda esposa, Amélia Augusta Cazal, Maria Augusta nasceu no ano de 1866 e teve uma infância privilegiada e um requintado estudo em sua casa, cujas terras ultrapassavam os limites da atual Rua São Francisco.

Sua beleza encantava os ilustres visitantes que passavam pelo vale do Paraíba.

Naquela época, a política dos casamentos não levava em conta os sentimentos dos jovens, pois os casamentos eram "arranjados" levando-se em conta na realidade, os interesses dos pais.

Uma nítida conotação de transação simplesmente econômica ou meramente política, teria levado o Visconde de Guaratinguetá a unir no dia 1 de Abril de 1879 sua filha Maria Augusta com apenas quatorze anos de idade com um ilustre conselheiro do Império, Dr. Francisco Antônio Dutra Rodrigues, vinte e um anos mais velho que a bela jovem.

Como era previsível, surgiram divergências entre Maria Augusta e seu marido, o Dr. Dutra Rodrigues, devido também à sua pouca idade, fazendo com que os pensamentos e ideais dos casal fossem diferentes.

Devido à esses problemas, Maria Augusta deixa a companhia do Marido em são Paulo e foge para a Europa na companhia de um titular do Império e alto ministro das finanças do reino, passando a residir em Paris na Rua Alphones de Neuville.

Maria Augusta assume definitivamente a alta sociedade parisiense abrilhantando bailes com sua beleza, elegância e juventude.

Maria Augusta prolonga sua estada na França até que no dia 22 de Abril de 1891, com apenas 26 anos de idade vem a falecer, sendo que para alguns, devido à Pneumonia, e para outros a causa foi a Hidrofobia.

Diz a história, que um espelho se quebrou na casa de seus pais em Guaratinguetá no mesmo momento em que Maria Augusta morreu.Seu atestado de óbito desapareceu com os primeiro livro do cemitério dos Passos de Guaratinguetá, levando consigo a verdade sobre a morte de Maria Augusta.
Para o transporte do seu corpo ao Brasil, focam guardados dentro de seu tórax as jóias que restaram e pequenos pertences de valor, e foi colocado algodão em seu corpo para evitar os resíduos.

Quando o corpo da filha chegou ao palacete da família, sua mãe o colocou em um dos quartos para visitação pública e assim ficou por algumas semanas durante a constução da capela.
O corpo da menina, que estava em uma urna de vidro, não sofria com o tempo e ela sempre aparentava estar apenas dormindo.

Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves em Guaratinguetá-SP
Depois a mãe negou-se a sepultar o corpo da filha devido a seu arrependimento, mesmo quando a capela ficou pronta. Até que um dia, após muitos sonhos com a filha morta, pedido para ser enterrada e dizendo que não era uma santa ou coisa parecida para ficar sendo exposta, e da insistência da família, a mãe consentiu em sepultá-la.

A casa onde residiu a família e onde Maria Augusta nasceu tornou-se mais futuramente um colégio estadual: Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. Alguma pessoas afirmam terem visto o espírito de Maria Augusta andando por lá.

Suas conhecidas aparições nos banheiros são por conta da sede que seu espírito sente por ter sido colocado algodão em suas narinas e boca.

De acordo com o texto acima, a aparição no banheiro da Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves em Guaratinguetá-SP é explicada como sendo Maria Augusta Oliveira. E os outros banheiros das escolas do Brasil, quem assombra heim, heim, heim??????
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